Elon Musk volta atrás e aceita comprar Twitter pelo preço original, diz imprensa dos EUA

Segundo Bloomberg e Washington Post, empresário teria aceitado negociação por cerca de US$ 44 bilhões. Notícia vem na mesma semana em que Musk deporia no processo judicial do qual virou alvo por ter desistido da compra.

Segundo reportagens, equipe jurídica de Musk via chances baixas de vencer processo judicial — Foto: Reuters

Segundo reportagens, equipe jurídica de Musk via chances baixas de vencer processo judicial — Foto: Reuters

O bilionário Elon Musk voltou atrás e aceitou comprar o Twitter por cerca US$ 44 bilhões (R$ 230 bilhões), o preço original da negociação, reportaram nesta terça-feira (4) os jornais Bloomberg e Washington Post.

O empresário e a rede social ainda não se pronunciaram. A reportagem dos jornais foi baseada em fontes que estariam acompanhando a negociação de perto.

A notícia vem na mesma semana em que estava previsto o depoimento de Musk em um tribunal de Delaware, nos EUA, por conta da batalha judicial entre ele e a empresa.

O processo judicial começou em julho, depois que ele anunciou que sairia da negociação. Na ocasião, Musk afirmou que deixaria o acordo porque não tinha sido informado corretamente sobre a quantidade de contas falsas e de spam na plataforma.

 

O Twitter, por sua vez, diz que seguiu o que estava previsto e que o empresário foi quem descumpriu a negociação. Por isso, a empresa entrou na Justiça contra Musk.

LEIA TAMBÉM:

O que dizem as reportagens

De acordo com o Washington Post, acionistas do Twitter consideram a proposta, mas alguns dos líderes da empresa ainda estão céticos e suspeitam que a nova oferta possa ser uma manobra judicial.

O portal da Bloomberg acrescenta que Musk teria voltado atrás porque sua equipe legal percebia que provavelmente não conseguiria vencer a disputa judicial.

As primeiras decisões do pré-julgamento a favor do Twitter e a dificuldade para provar que a rede social teria falhado com os termos do contrato teriam pesado neste sentido, diz as reportagens.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*