Finlândia é eleita o país mais feliz do mundo pelo sexto ano seguido; Brasil cai 11 posições e fica em 49º

Ranking, elaborado pela ONU, mede felicidade baseado em fatores como PIB, bem-estar econômico e índices sociais. ‘Fraterinidade’ na Ucrânia aumentou posição do país este ano.

Vista de Helsinque, capital da Finlândia; país tem um dos mais altos PIBs per capita e é o 'mais feliz do mundo' — Foto: Ints Kalnins/Reuters

Vista de Helsinque, capital da Finlândia; país tem um dos mais altos PIBs per capita e é o ‘mais feliz do mundo’ — Foto: Ints Kalnins/Reuters

Finlândia foi eleita nesta segunda-feira (20) como o país mais feliz do mundo pelo sexto ano consecutivo, de acordo com um ranking da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Brasil ficou em 49º, de uma lista de 137 posições – em 2022, o país havia ocupado o 38º posto. Desde 2016, quando ocupava o 16º lugar, o Brasil vem perdendo posições no ranking.

O relatório deste ano da ONU com o ranking também destacou o “aumento da fraternidade na Ucrânia.

Veja abaixo alguns destaques do ranking e quem ficou no topo e no final da lista:

  • 1º – Finlândia
  • 2º – Dinamarca
  • 3º – Islândia
  • 4º – Israel
  • 5º – Holanda
  • 15º – Estados Unidos
  • 49ª – Brasil
  • 52º – Argentina
  • 56º – Portugal
  • 64º – China
  • 133º – República Democrática do Congo
  • 134º – Zimbábue
  • 135º – Serra Leoa
  • 136º – Líbano
  • 137º – Afeganistão

O Relatório Mundial da Felicidade, publicado pela primeira vez em 2012, considera as avaliações das próprias pessoas sobre sua situação, bem-estar econômico e indicadores sociais.

Os países do norte da Europa completaram o pódio dos mais felizes do mundo, com a Dinamarca em segundo e Islândia em terceiro. Já a Ucrânia subiu de posição, de 98 ao 92º lugar, em relação à lista anterior, que foi divulgada antes do início da ofensiva russa.

“O bem-estar na Ucrânia caiu menos do que em 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia, e isso se deve em parte ao aumento extraordinário do sentimento de fraternidade”, disse Jan-Emmanuel De Neve, um dos editores do relatório, em comunicado.

Apesar da “magnitude do sofrimento e dos danos na Ucrânia” após a invasão russa em 2022, diz a ONU, existe um “sentimento muito mais forte de que há um propósito comum, existe bondade e confiança na liderança ucraniana”, em comparação ao ano de 2014, acrescentou.

Na Ucrânia, as mulheres dançam para marcar o Dia Internacional da Mulher na Freedom Square, em Kharkiv, em 8 de março de 2023, em meio à invasão russa. — Foto: SERGEY BOBOK / AFP

Na Ucrânia, as mulheres dançam para marcar o Dia Internacional da Mulher na Freedom Square, em Kharkiv, em 8 de março de 2023, em meio à invasão russa. — Foto: SERGEY BOBOK / AFP

A surpresa da lista foi Israel, que subiu cinco posições e se estabeleceu em quarto lugar.

Em contrapartida, o Afeganistão continuou no último lugar do ranking, posição que ocupa desde 2020 com o agravamento da crise humanitária desde que o Talibã retornou ao poder em 2021, após a retirada das tropas lideradas pelos Estados Unidos.

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